A obesidade tende a ocorrer com vários membros de uma mesma família, o que sugere que exista uma possível relação entre fatores genéticos e a obesidade. Porém, não podemos generalizar e afirmar que sempre uma determinada família tem várias pessoas obesas por causa da genética, pois estilo de vida e hábitos alimentares familiares também colaboram para o ganho de peso. Mesmo assim, há comprovações científicas que a hereditariedade está relacionada com o excesso de ganho de peso. Estudos comprovam que se os pais forem obesos, há 70 a 80% de chance de os filhos serem obesos. Em contrapartida, há apenas 9% de chance das crianças serem obesas se os pais forem magros.
Outras comprovações científicas:
-Filhos de pais adotivos têm peso mais próximo dos pais biológicos do que dos adotivos;
- Gêmeos idênticos possuem IMCs muito semelhantes mesmo se crescerem junto ou separados;
-Gêmeos idênticos têm IMCs mais próximos do que gêmeos dizigóticos não-idênticos.
Neste caso, a herança genética não é mendeliana simples, pois a doença não é causada pela deficiência de um único gene, mas vários. Além disso, há inúmeras interações desses genes com o ambiente.Um exemplo rápido e claro: se dois gêmeos, que são obesos por causa genética, forem separados e um deles adquirir um comportamento alimentar saudável e o outro uma dieta rica em lipídeos e carboidratos, a influência ambiental fará com que o gêmeo que não tem uma alimentação saudável tenha mais predisposição a doenças como hipertensão e diabetes.
É por conta da genética que há diferença no controle de peptídeos e monoaminas implicados na regulação do apetite, nas variações do metabolismo basal, no efeito termogênico dos alimentos ou nas atividades físicas espontâneas e na regulamentação da utilização metabólica dos nutrientes energéticos.
As mutações que mais contribuem para o desenvolvimento da obesidade são:
Receptor beta adrenérgico
Leptina
Receptor Ob
Fator de necrose tumoral (TNF)
Pró-ópio melanocortina (POMC)
Receptor da melanocortina 4 (MC4R)
Neuropeptídeo Y (NPY)
Receptor Ob
Fator de necrose tumoral (TNF)
Pró-ópio melanocortina (POMC)
Receptor da melanocortina 4 (MC4R)
Neuropeptídeo Y (NPY)
Referências bibliográficas:
-bioquímica ilustrada Pamela C. Champe, Richard A. Harvey, Denise R. Ferrier
-http://www.sbp.com.br/img/documentos/doc_obesidade.pdf
-http://www.copacabanarunners.net/obesidade-genetica.html
Post: Giselle Melo
-http://www.sbp.com.br/img/documentos/doc_obesidade.pdf
-http://www.copacabanarunners.net/obesidade-genetica.html
Post: Giselle Melo
o artigo foi util
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