sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fim!!!

Bom gente... Infelizmente o blog acabou =[
Espero que tenham gostado e nos desculpem qualquer coisa ou equívoco... Esse foi o melhor que pudemos passar com tantas provas, trabalhos e atividades do dia-a-dia!!!

Beijo para todos os leitores!!!


Grupo obesidade

domingo, 10 de julho de 2011

Por uma vida mais saudável...

A obesidade a cada dia esta se agravando mais em todo o mundo e essa tendência só tende a piorar nos proximos anos, por isso deve ser tratada com bastante cautela. Uma vida mais saudável, com práticas alimentares adequadas sem ultrapassar os limites estabelecidos.
 Evitar alimentos gordurosos e de alto valor calórico é sim uma tarefa muito dificil e tentadora, entretanto a força de vontade para que a saúde venha em primeiro lugar é fundamental para evitar problemas de saúde, principalmente a obesidade. Por isso, reeducação alimentar é fundamental para se evitar a ingestão de grande calorias e aprender a ter uma dieta balanceada. Praticar exercícios fisicos, não só para manter a boa forma, mas também para ter uma boa saúde física e mental.

# Referencias bibliográficas:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?303

Post: Amanda Rosa

Bisfenol A Está Presente em Diversas Embalagens!!!


FDA confirma presença de substância associada à obesidade em enlatados. A FDA (agência que controla alimentos e medicamentos nos EUA) confirmou no dia 22/06/2011 a presença  substância química bisfenol A (BPA) em revestimentos internos de latas de bebidas e alimentos. O produto químico, segundo pesquisas, pode provocar varios problemas de saúde dentre eles a obesidade.

Segundo especialistas, a novidade não é a presença do bisfenol A nessas embalagens, mas o reconhecimento por parte do FDA, órgão oficial do governo norte-americano, e isso representa um avanço no combate ao bisfenol A nos EUA. A substância é usada na fabricação do plástico e no revestimento interno de latas de bebidas e alimentos.
O relatório do Centro para Segurança Alimentar e Nutrição Aplicada do FDA, que corresponde à Anvisa nos EUA, justificou o reconhecimento tardio da presença dessa substância quimica alegando que em outros estudos foram poucos os produtos que continha essa substância.
Encontrou-se a substância quimica, Bisfenol A em 90% (71 das 78) das latas analisadas. Os estudos concluiram também que a concentração do BPA tende a ser 10 vezes maior nos próprios alimentos enlatados, sendo que ela é usada na fabricação do plástico e revestimento de bebidas e alimentos.
Mais informações:

Post: Amanda Rosa

A obesidade é socialmente contagiosa! Diz estudo...

Um estudo na Universidade do Arizona (EUA) feita por antropologos, autores da pesquisa afirmam que a obesidade é socialmente contagiosa. Segundo eles, esse fato já era suspeito, entao resolveram fazer uma pesquisa e entrevistaram 101 mulheres e 812 amigos e parentes mais proximos. Quando compararam o IMC (indice de massa corporal) dessas pessoas com os de seus amigos e parentes, eles observaram que o risco para que essa pessoa venha a ter obesidade foi maior quando a rede de amigos dessas pessoas tinha mais obesos.
Analisaram três ideias sobre o que um peso adequado para essas pessoas que pudessem ser os “motivos sociais” para que a obesidade fosse socialmente contagiosa.” Um individuo pode mudar os seus conceitos sobre o que é peso adequado porque seus amigos tem outra visa e, por isso acaba mudando seus hábitos alimentares para o da sua rede de amigos. Por outro lado, podem não concordar com a opinião de seus amigos, mas acabar mudando seus hábitos alimenteres por causa deles por se sentir pressionado a fazer isso. Ou então, podem “estimar” um peso ideal de acordo com o peso e corpo de seus amigos e acabar mudando seushábitos alimentares por causa disso”. Afirma Daniel J. Hruschka, antropólogo e líder do estudo.
O fator que mais influenciou foi a observação, segundo os pesquisadores. Porém sua ação é limitada. comer e fazer exercícios junto com os amigos podem ser mais importantes do que os mecanismos analisados.
As voluntárias da pesquisa foram questionadas sobre se preferiam ser obesas ou ter problemas como alcoolismo ou herpes. Em muitos casos, as elas preferiam sofrer de alcolismo ou herpes do que serem obesas. Cerca de 25% delas preferiam ter depressão grave à obesidade, e 14,5% preferiam ser cegas do que gordas.
"Esse estudo é importante porque mostra que apesar de o agrupamento de pessoas obesas ser uma realidade, não são as ideias similares sobre peso ideal que causam isso", afirmou Alexandra Brewis, uma das autoras do trabalho. "Precisamos nos concentrar no que as pessoas fazem juntas e não no que elas pensam."



#referências bibliograficas:
Post: Amanda Rosa

Beta-Oxidação - Mais um pouco de metabolismo

A beta-oxidação é a via de oxidação dos ácidos graxos. Esta via ocorre na matriz mitocôndrial e sua função é produzir acetil-coa que será utilizado no ciclo de krebs, da mesma forma que o acetil-coa gerado pela glicólise.

Esta via funciona degradando a cadeia carbonada do ácido graxo em ciclos, e cada ciclo é formado por uma seqüência de quatro reações que no final gera uma molécula de acetil-coa. Portanto a cada ciclo é gerada uma molécula de acetil-coa. A quantidade de acetil-coa gerado vai depender do tamanho da cadeia de carbonos, pois é isso que determina a quantidade de ciclos.

Em cada ciclo são retirados dois carbonos da cadeia carbonada do ácido graxo para a formação do acetil-coa. Com isso é fácil pensar que a quantidade de ciclos seria a metade do valor do total de carbonos da cadeia carbonada do ácido graxo. Portanto, para uma cadeia de 16 carbonos deveriam ocorrer 8 ciclos. Entretanto este pensamento é errado, pois o ultimo ciclo gera 2 moléculas de acetil-coa, portanto precisando de um ciclo a menos do que no raciocínio anterior. A quantidade correta de ciclos que deveriam acontecer em uma cadeia de 16 carbonos é de sete ciclos. Isso é fácil entender, pois após ocorrerem 6 ciclos, com cada um retirando 2 carbonos, sobram 4 carbonos. Logo no sétimo ciclos os 4 carbonos serão divididos em 2 grupos de 2 carbonos, gerando portanto 2 moléculas de acetil-coa e por isso não sendo necessário a utilização de um ciclo extra da beta-oxidação.

Quando se trata de cadeias ímpares de ácidos graxos, o ultimo ciclo irá gerar uma de acetil-coa (2 carbonos) e uma molécula de 3 carbonos chamada de propionil-coa. Esta ultima molécula posteriormente é oxidada em succinil-coa a qual é utilizada no ciclo de krebs.

A beta-oxidação é uma via importante, pois permite a utilização da energia da gordura armazenada no corpo em diversos locais. O músculo utiliza esta energia de degradação de ácidos graxos, e além disso no fígado a energia liberada pela beta-oxidação é utilizada para a realização da gliconeogênese. É importante notar que ácidos graxos em sua maioria não são precursores de glicose no corpo humano por não termos enzimas que permitam tal tipo de reação. O que a beta-oxidação promove para a gliconeogênese é energia para a realização da gliconeogênese, e não um substrato para a formação de glicose. Isso acontece porque a maioria dos ácidos graxos de nossa dieta possuem cadeias pares de carbonos, que apenas geram acetil-coa com sua oxidação como foi visto acima, e não conseguimos sintetizar glicose a partir do acetil-coa. Somente conseguimos gerar glicose a partir de ácidos graxos de cadeia de carbonos ímpares, por estas produzirem no final o succinil-coa que é um intermediário do ciclo de krebs. No entanto a quantidade de ácidos graxos de cadeia ímpar é muito pequena em nossa dieta, portanto quase não influenciando no processo da gliconeogênese.

Referencias bibliográficas:
Bioquímica Básica – Anita Marzocco; Bayardo B. Torres – Terceira Edição
Princípios de Bioquímica de Lehninger – David L. Nelson; Michael M. Cox

Post: Rafael

sábado, 9 de julho de 2011

Pesquisa abre caminhos na luta contra a obesidade

            Um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriu que a gordura contida em alimentos gordurosos desencadeia, de modo similar aos efeitos da maconha, um mecanismo biológico de busca incessante. Neste caso, essa busca é pela comida.

            Foi observado pela pesquisa que os ratinhos quando se alimentavam com comidas gordurosas produziam um tipo de lipídeo biologicamente ativo que atua no organismo de modo similar à maconha. Essa substância química é conhecida como endocanabinóides e provoca uma “onda” de ativação celular que induz à gula.
            De acordo com os pesquisadores, as gorduras presentes nos alimentos geram um sinal no cérebro que ao chegar ao intestino, através de feixes de nervos, estimula a produção desses endocabinoídes, e assim há uma indução do consumo desenfreado de alimentos gordurosos.
            Como a alta ingestão de alimentos gordurosos é considerada um fator determinante para o surgimento da obesidade, diabetes e muitas outras doenças, os cientistas sugerem que pode ser possível diminuir essa compulsão por doces, batata fritas... Se as atividades dessa “maconha natural do corpo” (endocanabinóides) forem obstruídas através de medicamentos que as bloqueiam. Além disso, como estes medicamentos não atuarão diretamente no cérebro, efeitos colaterais como depressão e ansiedade tem chances mínimas de ocorrer.
Referências bibliográficas:
- http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2011/07/06/efeito-similar-a-maconha-explica-gula-por-comidas-gordurosas-diz-estudo.jhtm
Post: Giselle Melo

“Quando um casal quer ter filhos é preciso ter cuidado com o peso do homem também”, afirma Paul Cohen-Bacrie.

            Realizado no final de 2010, um estudo francês com 1940 pessoas, liderado por Paul Cohen-Bacrie, afirma que o esperma de homens com IMC acima de 30 (obesos) tem um uma baixa na qualidade e quantidade dos espermatozóides. Cientistas chegaram a essa conclusão após analisar o volume e pH do esperma e mobilidade, concentração/ml e vitalidade dos espermatozóides. Após coleta de dados, foi observado que diminui nos obesos em média 20% o número de espermatozóides e 10% a mobilidade. Além disso, quando comparado com indivíduos que estão com peso adequado, os obesos aumentam cerca de 2,8% a probabilidade de azoospermia (ausência total de espermatozóides).
            Essa modificação no padrão do esperma é provavelmente devido a alterações hormonais, e isso traz um impacto direto na fertilidade. Porém, há um fator reconfortante, pois 300 pacientes que perderam peso conseguiram reverter o “problema“ e melhorar a qualidade e quantidade do esperma.
Referências Bibliográficas:

Post: Giselle Melo

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Chegou a menopausa... E agora, o que fazer para a balança não começar a subir?





De fato, algumas mudanças nos níveis hormonais levam a alterações no formato do corpo no climatério. Nesta fase, a proporção entre a gordura corporal e a massa muscular também se modifica (mesmo com mulheres que mantiveram o mesmo peso durante toda a vida). Por exemplo, supondo que uma mulher de 25 anos tem 27% de gordura corporal, outra mulher de 50 anos, com mesmo peso, terá aproximadamente 40% de gordura corporal.
Mas não é preciso desespero, porque a prática de exercícios aeróbicos e de musculação é capaz de reverter essa tendência e ainda melhorar a condição física durante e após a menopausa. Além disso, é preciso ter cuidado com alimentação, pois o metabolismo ( já a partir dos 40 anos) fica mais lento e as necessidades energéticas diminuem em aproximadamente 2% ao ano. Mulheres entre 23 e 50 anos precisam em média 2000 calorias diárias, enquanto mulheres na faixa de 51 a 76 necessitam somente de 1600 calorias. Isso nos traz uma BOA e uma má notícia. A má notícia é que um excesso de mais ou menos 200 calorias por dia pode levar a um aumento de 10kg no peso no final de um ano e a BOA notícia é que uma redução de 500 calorias diárias pode levar a perda de 500 gramas de peso por semana. Entretanto, mulheres que visam à perda de peso devem fazer refeições menores (em quantidade de calorias), equilibradas e que não sejam ricas em carboidratos e lipídeos.




Referências bibliográficas:
-Programa Saúde da Mulher: Momentos de Transformação
Post: Giselle Melo

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Obesidade infantil


Uma criança é considerada obesa quando atingi 20% a mais do peso que é considerado ideal. No Brasil, a prevalência de obesidade em menores de 5 anos varia de 2,5% entre crianças de baixa renda e 10,6% em crianças com melhor situação financeira . Essa prevalência de obesidade é preocupante principalmente devido aos riscos elevados de essas crianças continuarem obesas quando forem adultas e às condições mórbidas associadas à obesidade. A conseqüência desse problema pode ser devido a diversos fatores como genéticos, fisiológicos (endócrinos metabólicos), ambientais e psicológicos. A falta de atividade física e alimentação inadequada relacionada com o ambiente familiar, pois as crianças comem o que os pais lhes oferecem ou comem. O fator genético também esta associado, pois filhos de pais obesos têm 80% de chances de se tornarem crianças obesas, e somente 7% são obesos se nenhum dos pais for obeso. Os principais riscos para a criança obesa são: hipertensão, alterações ortopédicas, dermatológicas e respiratórias. O fator psicológico também conta, pois quando uma criança obesa é discriminada, elas podem sofrer alterações negativas, em sua personalidade, levando à baixa auto-estima e depressão. O aleitamento materno também tem influência sobre a obesidade, como exemplo, observou-se um estudo realizado na Alemanha, por Kries et al. (1999) com 9206 crianças obesas, entre 5 a 6 anos. Deste número, 4022 crianças nunca receberam o aleitamento materno, e 5184, receberam. A prevalência de obesidade entre aquelas que nunca receberam o aleitamento materno foi de 4,5% comparado com 2,8% entre que receberam. Em relação ao tempo de aleitamento materno, foi encontrada prevalência de obesidade de 3,8% para 2 meses, 1,7% para 6 a 12 meses e 0,8% para aquelas crianças amamentadas no peito mais de 12 meses. Para o tratamento da obesidade infantil, é necessária uma equipe multiprofissional com medico, nutricionista, psicólogo, entre outros. Todos devem estimular a criança a ter hábitos alimentares saudáveis, praticar exercícios físicos, evitar alimentos gordurosos e doces na infância.




# referencias bibliográficas:
http://scholar.google.com.br/scholar?q=PREVAL%C3%8ANCIA,+FATORES+ETIOL%C3%93GICOS+E+TRATAMENTO+DA+OBESIDADE+INFANTIL.&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart --- Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano- PREVALÊNCIA, FATORES ETIOLÓGICOS E TRATAMENTO DA OBESIDADE INFANTIL.


Post: Amanda Rosa

Obesidade mórbida


             Por ser um dos maiores problemas do mundo atualmente, a obesidade ganhou uma atenção especial de artigos, revistas, jornais entre outros. É uma doença crônica tão alarmante que pode chegar a um grau máximo que possivelmente prejudicará a saúde do indivíduo. Um pessoa é considerada obesa quando tem um IMC> 30 kg/m2. Entretanto, quando atingi um IMC >40kg/m2  ele é classificado com obesidade mórbida e estima-se que 0,5-1% da população brasileira adulta têm esse tipo de obesidade. As conseqüências associadas a grave condição são principalmente: queda da qualidade de vida da pessoa, associada à alta freqüência de morbidade dessa doença. (taxa de portadores da doença em relação à população total). A expectativa de vida diminui por causa principalmente da queda da qualidade de vida e dos possíveis problemas que esta pessoa com obesidade mórbida irá enfrentar. Os tratamentos “básicos” não serão tão eficazes para esta situação, como por exemplo, dietas, exercícios físicos, medicamentos.


 Aí estão varias das doenças e complicações associados à obesidade mórbida!















# Referencias bibliográficas:


Post: Amanda Rosa

terça-feira, 5 de julho de 2011

Curiosidades


       Quando o assunto é alimentação o que não faltam são dúvidas... Então, vão aí algumas dicas a respeito de “ditos-populares”... Porque afinal, muitos deles não fazem o mínimo sentido!!!

# Qual a relação entre substâncias termogênicas e a perda de peso?
As substâncias termogênicas têm a capacidade de aumentar o gasto energético do indivíduo. Atualmente, a relação das substâncias termogênicas com a perda de peso não está comprovada, assim como não é plenamente segura.
O composto termogênico promove uma elevação do metabolismo corporal fazendo com que haja uma necessidade maior de energia. Um exemplo desse composto é a cafeína que aumenta a ativação do sistema simpático, assim pode estimular a lipólise (degradação de ácidos graxos), desse modo a gordura pode ser usada como substrato energético.




# O consumo de cálcio tem alguma relação com o peso corporal?
Estudos mostram que há uma relação negativa entre o consumo de cálcio e o peso corporal. A ingestão de cálcio de origem láctea tem papel essencial na regulação do metabolismo energético. As dietas ricas em cálcio aumentam a concentração dele nos adipócitos, e isso promoverá a lipogênese e um possível ganho de peso. Já a redução dos níveis de cálcio é um estímulo para lipólise, acelerando a perda de peso. Entretanto, essas comprovações são recentes e as conclusões sobre o efeito do cálcio na obesidade não são definitivos.


# Por que é mais difícil reduzir a gordura em determinadas regiões do corpo? O que é preciso fazer para reduzi-lá?
Há locais no corpo em que a redução de gordura é mais difícil. Essas regiões têm gorduras que são chamadas de “gorduras localizadas” e estão presentes principalmente nos glúteos, nas coxas e nas regiões que se encontram abaixo do abdômen. Os adipócitos que estão localizados nessas regiões não respondem bem aos hormônios, por isso a lipólise será “prejudicada”. Desse modo, como a gordura quase não será utilizada para fornecer energia ela ficará acumulada. Há um mito de que exercícios físicos contribuem para a redução de “gorduras localizadas”. De fato, o aumento da massa muscular e seu fortalecimento nessas regiões minimizam esteticamente essas gorduras fazendo com que elas fiquem “escondidas”, porém elas não são reduzidas.


 # Com o aumento da idade, torna-se mais fácil emagrecer?
            Sim, principalmente pelos motivos abaixo:
-Massa magra é reduzida;
-As pessoas tendem a ficar sedentárias, não praticam exercícios físicos e ficam mais tempo no computador, televisão etc;
-Redução da taxa de síntese protéica.


# Comer carboidrato à noite engorda?
Isso é verdade, pois o carboidrato eleva a taxa de insulina deixando a gordura acumulada, daí se você dormir em seguida essa gordura não é queimada.      

# O consumo de massas, arroz e alimentos ricos em carboidratos é desaconselhável para quem deseja perder peso ou para quem quer evitar engordar?
Muitas pessoas acham que o ganho de peso esta associado com o consumo de carboidratos, entretanto isso é um mito. Porém, o consumo exagerado de calorias sem gastá-las faz com que um indivíduo ganhe peso. Quando se ingere muito carboidrato além do necessário, o organismo ao invés de oxidar o lipídeo, oxida primeiramente o carboidrato e a gordura (lipídeo) que foi ingerida não é oxidada e acaba sendo armazenada.


 # Suplementos de vitaminas e minerais podem fazer engordar?
Não. As vitaminas e os minerais não engordam porque nosso organismo não gera energia a partir desses micronutrientes, embora esses compostos sejam importantes para algumas vias metabólicas. Entretanto, se nesse suplemento houver lipídeo, proteína ou carboidrato aí sim ele será “usado” para produzir energia.


# Quando um fumante abandona o cigarro ocorre ganho de peso?
Sim. De acordo com dados de pesquisas, um indivíduo que para de fumar pode ter um aumento de 4,5kg no seu peso. Porém, cerca de 13% dos ex-fumantes ganham 11kg ou mais. A gordura é armazenada principalmente no tecido adiposo subcutâneo e esse aumento se deve à elevação da ingestão de caloria, diminuição da taxa de metabolismo basal e da atividade física e aumento da atividade da enzima lipoproteína lípase.
  


# Azeite de oliva não é bom pra quem quer fazer dieta?
Isso é falso, pois os azeites aceleram o metabolismo e reduzem o colesterol.

#Tomar chá verde no lugar de água é saudável?  
Não é saudável porque o chá verde contém cafeína que interfere na absorção de nutrientes, como o ferro e a vitamina C.


# Produtos diet e light engordam?  
      Diet são os alimentos em que há uma redução ou retirada de algum nutriente que faz parte de sua composição e são direcionados para indivíduos com alguma doença relacionadas a esse nutriente. Esses produtos têm menos nutrientes, mesmo assim podem ser calóricos. Por exemplo, a coca-cola diet quase não possuem calorias e não engorda, por outro lado outros alimentos como chocolate ou doce diet apresentam maiores quantidades de lipídeos e proteínas e se engeridos em grandes quantidades podem levar ao ganho de peso. Já os alimentos lights geralmente possem menos calorias do que o normal devido à diminuição de 25% de algum nutriente, mas se ingeridos em excesso podem engordar.


 .          

# Beber água na refeição engorda?
A água dilui as enzimas digestivas e o suco gástrico prejudicando a absorção de nutrientes e o ritmo do metabolismo.





# Arroz com feijão todo dia engorda?
O ideal é não exagerar, pois essa “duplinha”  tem uma quantidade muito boa de proteínas, minerais e vitaminas que equilibram o metabolismo e regulam o intestino.

# Quem quer emagrecer deve dispensar o jantar?
Não é bom dispensar nenhuma refeição, porém a noite é melhor comer alimentos mais “leves” para que não seja transformado em gordura porque o metabolismo está mais lento.


Referências bibliográficas:

-Revista Boa forma ano 26 número 1 Edição 288, Janeiro 2011;
-Tirapegui, Júlio- Nutrição: fundamentos e aspectos atuais;

Post: Giselle Melo e Amanda Rosa.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Outro hormônio envolvido com a obesidade... O pyy é o hormônio da "saciedade" !!!

Stephen Bloom


  Hormônio PYY 336 ajuda cortar calorias de refeição


Esse hormônio é secretado pelas células que revestem o intestino delgado e o colo e seus níveis no sangue se elevam em resposta à comida. O pyy, assim como a leptina ( famosa adipocina), atua nas células orexigênicas inibindo a liberação do neuropeptídeo Y, e assim reduzindo em aproximadamente um terço a fome. Isso foi comprovado através de um estudo feito pelo cientista e endocrinologista inglês Stephen Bloom. Ele dividiu um grupo de pessoas em dois subgrupos, um  recebia injeções de pyy e o outro não, ao ficarem frente à frente com um buffet o grupo que recebia pyy de forma exógena comeu cerca de 33% menos que o outro grupo. A partir daí foi constatado que esse hormônio reduz a fome pela sensação de saciedade, porém sua atuação dura apenas 12 horas. Além disso, o cientista afirmou que podem acontecer efeitos colaterais devido que o hormônio está "entrando" no organismo de uma forma diferente da que o organismo está habituado.

Referências bibliográficas:
- David L. Nelson e Michael M. Cox - Princípios da Bioquímica de Lehninger- 5.ed
-http://cyberdiet.terra.com.br/hormonio-pyy-336-ajuda-cortar-calorias-de-refeicao-5-1-4-98.html

Post: Giselle Melo

domingo, 3 de julho de 2011

Watch N´Ask

(De Alzheimer - Mateus Cambuí, Lucas Ugliara, Pedro Ernesto) Como o excesso de gordura na mulher vai produzir hormônios masculinos?


Toda mulher produz hormônios masculinos e femininos nos ovários, sendo que a testosterona é o principal hormônio masculino produzido. A produção de hormônios na mulher depende de uma regulação do equilíbrio hormonal. Um sinal de que esta regulação está desequilibrada é o excesso de produção de hormônios masculinos pelos ovários.

Vários fatores podem influenciar o desequilíbrio hormonal, mas um dos fatores importantes que colaboram para isso é o ganho de peso. Com o excesso de peso há um aumento da insulina produzida, devido a maior necessidade de captação de açúcar para as células e também devido ao aumento da resistência a insulina. Dessa forma o corpo fica sobrecarregado deste hormônio. O que se sabe é que a insulina estimula a produção de hormônios masculinos pelos ovários, e com essa sobrecarga de insulina no corpo ocorre uma tendencia ao aumento de produção de testosterona por estes órgãos.

A obesidade também pode influenciar o excesso de produção de testosterona quando está relacionada a doença da Síndrome do Ovário Policístico (SOP). A SOP manifesta-se como um desequilíbrio hormonal devido a uma alteração da glândula hipófise, estimulando a produção de hormônios masculinos pelos ovários. As causas desse problema ainda não são conhecidas, no entanto o que se sabe é que a obesidade piora a disfunção, portanto aumentando ainda mais a produção de hormônios masculinos.

#Referências bibliográficas
http://www.portalendocrino.com.br/ovarios_policisticos.shtml
http://anunes.e-familyblog.com/note/34952/perguntas-e-respostas-sobre-ov%C3%A1rios-polic%C3%ADsticos.html
http://www.cidadeatual.com.br/?q=noticia&id=1769
http://saude.hsw.uol.com.br/menopausa2.htm
http://saude.abril.com.br/edicoes/0265/corpo/conteudo_98378.shtml

Post: Rafael

Watch N´Ask

(De Neurotransmissores - Yuri Oliveira, Alexandre Artiaga, Catarina Salles) O que os adipócitos possuem de especial para serem os únicos capazes de armazenar lipídios na forma TAG?
Bem, os adipócitos são as únicas células especializadas no armazenamento de lipídeos na forma de TAG (triacilglicerideos) daí a sua importancia para o tecido adiposo. Entretanto, os lipídeos também podem ser armazenados em outros órgãos do corpo, isso não é uma exclusividade do tecido adiposo.

#referencias bibliograficas:
http://www.scielo.br/pdf/abem/v50n2/29305.pdf

Post: Amanda

Watch N'Ask

(De Low Carb - Aline, Andressa, Teresa)  A doença de Prader Willy é caracterizada por uma disfunção alimentar descontrolada, levando o indivíduo a atingir níveis de obesidade elevados. Entretanto, mesmo quando privado de alimentação, a pessoa apresenta dificuldade acentuada para emagrecer. Por que?

*A síndrome de Prander-willi é uma anomalia no cromossomo 15 que gera um compromentimento do funcionamento do hipotálamo. Pessoas com essa síndrome tem alterações na região do cérebro que regula a saciedade e por isso possuem níveis elevados de grelina no sangue, o que desencadeia um apetite incontrolável. A obesidade é devido ingestão de muita comida para se saciar e a necessidade de menor quantidade de calorias que pessoas normais para viver. E embora anorexígeno ou estimulador da saciedade não resolva o problema, uma dieta de baixa caloria e redução ao máximo do acesso deles à comida seria suficiente para ajudar a resolver o problema da obesidade.



Referências bibliográficas:
-http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/dm4.html
- Princípios da Bioquímica de Lehninger/ David L. Nelson, Michael M. Cox- 5. ed.


Post: Giselle Melo

Os alimentos regulam a expressão de genes essenciais para a manutenção da massa corporal

Os receptores ativados por proliferadores de peroxissomos* (PPARs) são proteínas que respondem a alterações nos lipídeos da dieta com modificação da expressão de genes que estão envolvidos com o metabolismo intra e extracelular de lipídeos e de carboidratos. PPARα,PPARδ e PPARγ são exemplos de isoformas dessa superfamília de receptores nucleares que se ligam geralmente aos ácidos graxos e atuam no núcleo formando heterodímeros (proteína composta por duas subunidades diferentes) com um outro receptor nuclear. E assim, alterando a taxa de transcrição desses genes.



-PPARγ: Está envolvido com a ativação de genes para a diferenciação de fibroblastos em adipócitos e de genes que codificam proteínas que são utilizadas para síntese e armazenamento de lipídeos nos adipócitos do fígado e do tecido adiposo (principalmente). Ou seja, ele age aumentando a síntese e armazenamento de lipídeos ( fígado e tecido adiposo) e a produção de adipocinas ( hormônios peptídicos que são produzidos no tecido adiposo). Além disso, sua expressão no músculo aumenta a sensibilidade à insulina e é ativado pelas drogas utilizadas no tratamento do diabete tipo 2.




-PPARα: É expresso no fígado, coração, rim, tecido adiposo marrom e músculo esquelético. Seus ligantes são eicosanoides (moléculas com 20 carbonos derivadas de ácidos graxos pertencentes às famílias ômega-3 e ômega-6), ácidos graxos livres e drogas utilizadas no tratamento de doenças coronárias por aumentar o HDL no sangue e reduzir os triglicerídeos. No fígado, ativa genes que aumentam a oxidação de ácidos graxos ( resultado encontrando no músculo também) e a formação de corpos cetônicos durante o jejum.



-PPARδ: Detectam todo tipo de alteração na dieta lipídica sendo reguladores-chave da oxidação de gorduras. Atua no fígado e no músculo codificando até nove genes que estimulam a oxidação no carbono beta dos ácidos graxos (β-oxidação), e o resultado disso é a perda de peso, termogênese e redução de gorduras. Devido seu poder "emagrecedor", é utilizado em drogas no tratamento da obesidade.


-PPARβ: Isotipo do PPARδ que faz basicamente a mesma coisa.





  



* O nome peroxissomos veio pelo fato que eles foram reconhecidos inicialmente por seu papel na síntese dos peroxissomos.


Referências bibliográficas:
-David L. Nelson; Michael M. Cox – Princípios de Bioquímica de Lehninger



Post: Giselle Melo

sábado, 2 de julho de 2011

Tecido aiposo marrom


Os adipócitos marrons são caracterizados pela presença de varias gotas de lipídeos por todo citoplasma com diferentes tamanhos e o núcleo mais central, diferente das características dos adipócitos brancos.

O TAM (tecido adiposo marrom) possui grande quantidade de mitocôndrias que não apresentam o complexo enzimático para sintetizar ATP, por isso utilizam a energia liberada da oxidação, principalmente, dos ácidos graxos para gerar calor. A termogênese é justamente o processo de geração de calor. Esse processo ocorre por causa da proteína da membrana mitocondrial interna que esta presente no TAM. Os depósitos existente no corpo de um humanos adulto são praticamente insignificantes, entretanto ele esta presente em fetos e recém-nascidos.
O adipócito marrom também é chamado de adipócito multilocular.
Adipócito marrom


# referencias bibliograficas:
Histologia básica - Junqueira e Carneiro
Tecido adiposo como centro regulador do metabolismo

Post: Amanda

Tecido adiposo branco

Nos mamíferos existem dois tipos de tecido adiposo: branco (TAB) e marrom (TAM).

Tecido adiposo branco:

O adipócito branco maduro armazena triacilglicerideos em uma única e grande gota de lipídeo e, ela ocupa 85-90% do citoplasma, enquanto que o núcleo é empurrado para a periferia. Essas células são grandes e de acordo com a quantidade de triacilglicerídeos armazenado podem alterar seu tamanho (volume e diâmetro). Os lipídeos podem ocupar ate 85% da massa total do tecido adiposo branco e o restante é constituído de água e proteína.
Dentre as principais características desse tecido destacam-se:
 *a proteção mecânica contra choques e traumatismos externos por causa desse tecido ter depósitos localizados em varias regiões do organismo ou mesmo envolvendo órgãos.
*Ser uma isolante térmico, exercendo papel na manutenção da temperatura corporal.
* Contém adipocinas que são proteínas secretadas pelo tecido adiposo.
* Papel endócrino como já citado no post anterior
O tecido adiposo branco esta distribuído por todo nosso corpo e é classificado em tecido adiposo subcutâneo (TAS) e tecido adiposo visceral (TAV). O TAS tem depósitos localizados abaixo da pele, nas regiões abdominal, glútea e femoral. O TAV esta depositado perto das vísceras da cavidade abdominal.
O adipócito branco também é chamado de adipócito unilocular.
adipócito branco


sexta-feira, 1 de julho de 2011

tecido adiposo

O tecido adiposo é o principal reservatório energético do organismo regulado funcionalmente por nervos, hormônios, nutrientes, por mecanismos autócrinos e parácrinos e ele é constituído principalmente de adipócitos que são as principais células que formam esse tecido. Essas células são as únicas que são especializadas no armazenamento de lipídeos feito na forma de triacilglicerídeos nos citoplasma das células adiposas. E, elas possuem todas as enzimas e proteínas reguladoras para síntese de ácidos graxos (lipogênese) e para sua mobilizacao (lipólise).
 Dentre as várias características do tecido adiposo, as principais são:
·         Habilidade endócrina – capacidade de produzir hormônios;
·         Atividade secretora;
·         Homeostase energética – funções reguladoras no balanço energético, onde o tecido adiposo participa como fornecedor e armazenador de energia de acordo com as necessidades energéticas;
·         Isolamento térmico do organismo, pois as gorduras são más condutoras de calor;
·         Como armazenam lipídeos fornecem 9,3 kcal/g de energia para o corpo;
·         Adipogênese

A adipogênese é o processo de diferenciação do tecido adiposo, é a capacidade dos pré-adipócitos, presentes no parênquima do tecido, se diferenciarem em novos adipócitos e reconstituírem o tecido.
O tecido adiposo é constituído também de tecido conjuntivo (fibras colágenas e reticulares), tecido nervoso,  células do estroma vascular, células imunes (leucócitos, macrófagos), fibroblastos e pré-adipócitos.


Tabela 1. Fatores protéicos e não-protéicos produzidos e secretados pelo TAB.

Substância
Efeitos biológicos
Leptina
Sinaliza o SNC sobre os estoques corporais de energia.
Adiponectina
Aumenta a sensibilidade à insulina, é anti-inflamatório e atenua a progressão da aterosclerose.
Resistina
Aumenta a resistência à insulina.
TNF-α
Lipolítico, aumenta o consumo energético e reduz a sensibilidade à insulina.
ASP
Estimula a síntese de triacilgliceróis no TAB.
Visfatina
Insulinomimético produzido predominantemente pela gordura visceral.
TGFβ
Regula uma série de processos no TAB, entre os quais proliferação de pré-adipócitos, diferenciação, desenvolvimento e apoptose de adipócitos.
IGF1
Estimula proliferação e diferenciação de adipócitos.
HGF
Estimula diferenciação e desenvolvimento de adipócitos.
MIF
Imuno-regulador com atuação parácrina no TAB.
LLP#
Enzima estimuladora da hidrólise de TAG de lipoproteínas (quilomícrons e VLDL).
CETP#
Transfere ésteres de colesterol entre lipoproteínas.
Prostaglandinas*
Reguladores de diversos processos celulares, atuam na inflamação, coagulação sangüínea, ovulação e secreção ácida gástrica.
Estrógenos*
Produzido pela ação da aromatase, sendo a principal fonte estrogênica em homens e em mulheres após a menopausa.
Glicocorticóides*
Gerado pela ação da 11-hidroxiesteróide desidrogenase, tipo II, que transforma cortisona em cortisol no TAB.
Apelina
Ações biológicas ainda não muito claras, relacionadas ao controle dos estoques energéticos corporais.

(*) substâncias não protéicas; (#) proteínas sem ação hormonal.




Tabela 1 – fatores liberados no tecido adiposo

A – proteínas secretadas e metabolismo dos triacilglicerídeos

Fatores liberados
Gordura visceral
Gordura subcutânea
1. lípase pipoproteica (LPL)
                +
                +
        +
       ++ (obeso mórbido)
2. proteína estimulada da acilação (ASP)
               
                +

       ++


D – fatores secretados com função endócrina

Fatores liberados
Gordura visceral
Gordura subcutânea
1. Estrogênios
               +
              +
2. Leptinas
               +
             ++
3. Angiotensinogenio
               +
              +
4. Adiponectina
              ++
              +



# Referencias bibliograficas:
http://www.scielo.br/pdf/abem/v50n2/29305.pdf



Post: Amanda