Uma criança é considerada obesa quando atingi 20% a mais do peso que é considerado ideal. No Brasil, a prevalência de obesidade em menores de 5 anos varia de 2,5% entre crianças de baixa renda e 10,6% em crianças com melhor situação financeira . Essa prevalência de obesidade é preocupante principalmente devido aos riscos elevados de essas crianças continuarem obesas quando forem adultas e às condições mórbidas associadas à obesidade. A conseqüência desse problema pode ser devido a diversos fatores como genéticos, fisiológicos (endócrinos metabólicos), ambientais e psicológicos. A falta de atividade física e alimentação inadequada relacionada com o ambiente familiar, pois as crianças comem o que os pais lhes oferecem ou comem. O fator genético também esta associado, pois filhos de pais obesos têm 80% de chances de se tornarem crianças obesas, e somente 7% são obesos se nenhum dos pais for obeso. Os principais riscos para a criança obesa são: hipertensão, alterações ortopédicas, dermatológicas e respiratórias. O fator psicológico também conta, pois quando uma criança obesa é discriminada, elas podem sofrer alterações negativas, em sua personalidade, levando à baixa auto-estima e depressão. O aleitamento materno também tem influência sobre a obesidade, como exemplo, observou-se um estudo realizado na Alemanha, por Kries et al. (1999) com 9206 crianças obesas, entre 5 a 6 anos. Deste número, 4022 crianças nunca receberam o aleitamento materno, e 5184, receberam. A prevalência de obesidade entre aquelas que nunca receberam o aleitamento materno foi de 4,5% comparado com 2,8% entre que receberam. Em relação ao tempo de aleitamento materno, foi encontrada prevalência de obesidade de 3,8% para 2 meses, 1,7% para 6 a 12 meses e 0,8% para aquelas crianças amamentadas no peito mais de 12 meses. Para o tratamento da obesidade infantil, é necessária uma equipe multiprofissional com medico, nutricionista, psicólogo, entre outros. Todos devem estimular a criança a ter hábitos alimentares saudáveis, praticar exercícios físicos, evitar alimentos gordurosos e doces na infância.
# referencias bibliográficas:
http://scholar.google.com.br/scholar?q=PREVAL%C3%8ANCIA,+FATORES+ETIOL%C3%93GICOS+E+TRATAMENTO+DA+OBESIDADE+INFANTIL.&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart --- Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano- PREVALÊNCIA, FATORES ETIOLÓGICOS E TRATAMENTO DA OBESIDADE INFANTIL.
http://www.tudoemfoco.com.br/obesidade-infantil-o-que-e-causas-consequencias-obesidade-infantil.html
Post: Amanda Rosa
Gostaria trocar links.
ResponderExcluirArq. Roberto Steneri
http://eficienciaenergtica.blogspot.com